terça-feira, 10 de junho de 2008

«UM BEIJO DADO MAIS TARDE»


«Numa história, há (ou não há) um momento de desvendamento a que se chama sublime. Normalmente breve. Como penso que um leitor treinado já conhece todos os enredos, quase só esse momento interessa à escrita.
Esse momento tornado longa sequência sustentadora da vibração explícita, é o nome da escrita. É a face escondida -- mas que me importa desvendar --, das técnicas narrativas tradicionais.»

In:
«UM BEIJO DADO MAIS TARDE»
Maria Gabriela Llansol

Ed. Rolim

13 comentários:

mdsol disse...

boa lembrança
:)

Carla disse...

desvendar a face escondida...sim essa é a maravilha da escrita e de quase tudo na vida
beijos

Justine disse...

Sublimes desvendamentos esta grande poetisa nos presenteou.
Ainda bem que a lembraste.

Nilson Barcelli disse...

Pois... mas o mais difícil é conseguir esses momentos sublimes...
Mas para isso não há receitas, que eu saiba...

Abraço.

pin gente disse...

nem todas as leituras nos proporcionam isso e variamos uns dos outros (ainda bem para os autores)

um abraço
luísa

luis lourenço disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
luis lourenço disse...

O lado mágico da literatura, no testemunho de uma inspirada...
Obrigado por lembrares a importância do sal na esbrita e na vida...

abraços

luis lourenço disse...

errata:

...a importância do sal na escrita e na vida...

:)

lélé disse...

Nunca tinha reparado nessa verdade!
De facto, há leituras que nos deixam desconsolados... Agora entendo porquê, assim como entendo o que me "agarra" a uma história!
Que sensibilidade a dessa senhora!

Anónimo disse...

e como é bom, caro duarte, desvendar esta escritora que tanto nos deu e que a meu ver foi tão pouco reconhecida... adorei este post. muito obrigada. um beijo.

Maria Laura disse...

Acredito que existem escritores que lutam toda a vida para conseguir esse momento.
Excelente reflexão desta extraordinária escritora.

segurademim disse...

... não importa

importante é recebê-lo

Alberto Oliveira disse...

... é o golpe d´asa que em alguns enredos não há. Daí que há livros e livros e escritores e escritores.

Abraço.