terça-feira, 17 de junho de 2008
«657»
«Habito na Possibilidade --
Uma Casa mais bela do que a Prosa --
Com mais Janelas --
E Portas -- maiores --
Salas como Cedros --
Que o olhar não alcança --
E como Tecto Imperecível
Os Limites do Céu --
Visitantes -- os mais belos --
Ocupação -- Esta --
Abrir ao máximo as minhas Mãos finas
Para colher o Paraíso -- »
In:
«POEMAS E CARTAS»
Emily Dickinson
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Antologia organizada por
Nuno Vieira de Almeida
Tradução de
Nuno Júdice
Ed. Cotovia
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Ilustração:
Gentileza Google
14 comentários:
Que casa tão bela... Tão romântica... Tão plena.
Um casa...onde se poderia...
(a)colher o paraíso...
Lindissímo. Obrigada pela partilha.
Beijinhos e até breve.
;O)
Sabe bem ficar por aqui trqanquilamente, lendo e relendo o poema, olhando a foto, pensando possibilidades!
Habitar a possibilidade e criar a inquietude dos dias nossos.
Habitar a possibilidade é viver num espaço sem limites de qualquer espécie. Uma ideia sedutora.
Grande poema! Obrigada pela partilha.
Beijo
... por aqui, como parecem estar longe os nossos comezinhos(?!) problemas sociais.
Também é bom que se dê algum descanso ao desvario dos tempos actuais. Aos olhos e ouvidos, que esta poesia vê-se e ouve-se.
Abração.
Logo se sente que neste paraíso de palavras habita a poesia-na sua ligação primordial ao Universo e aos castelos mágicos dos humanos-nascente de tantas construções! Uma excelente escolha.
abraços
Abrir ao máximo as minhas mãos finas... Pois o paraíso... Sempre a busca do ideal a mover os passos!
E EU HABITO.ME NAS SUAS INTERPRETAÇÕES....COM A SAUDADE MAS TB COM O LIRISMO DAS MESMas..:)
forte abraço.....claro.
:)
que bela casa...que bela imagem!
bom fim de semana
beijos
as mãos bem abertas, para dar e receber...
beijo
Gostaria de me perder nesta casa...
Adorei esta morada...
Voltarei mais vezes.
http://desabafos-solitarios.blogspot.com/
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